terça-feira, 24 de novembro de 2009

E de tanto surtar... cansei!


Esse ano está sendo... I-N-C-R-Í-V-E-L!!!!!!!! Talvez por isso, eu tenha deixado um pouco de lado as palavras para me dedicar mais as leituras... tenho lido bastante ultimamente e me divertido com a minha própria imaginação. Se eu fosse descrever esse ano, eu diria que ele foi cheio de descobertas, alegrias e conquistas. A única coisa que me arrependo é de não ter escrito aqui durante todo este ano e saber que tantas emoções e sensações boas (algumas - muito poucas, ruins) se perderam no tempo porque não vim aqui me expressar. O bom é saber que elas trasformaram esta pessoa que vos escreve. Sou muito melhor do que era ontem e 'menos' pior (se é que isso existe) do que serei amanhã!

Prometo a mim mesma vir aqui com mais frequência...

Um bom fim de novembro a todos!

Beijosss

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Os prós e contras de 2008


Esse ano iniciou em meio a uma big festa. Como sempre eu estava em Maceió, junto dos meus... local que sempre volto para recarregar minhas energias, onde tenho a certeza de que o amor existe porque lá estão algumas das pessoas que dariam a vida por mim... meu paraíso, meu refúgio!


Eu tenho uma superstição própria de que preciso estar extremamente feliz na hora da virada porque aquele sentimento de felicidade irá repercutir ao longo do ano. Superstições a parte, eu estava bem feliz e o meu ano não poderia ter começado melhor. Aliás, sempre é possível... e tenho certeza que 2009 será...


Mas vamos a retrospectivas e aos fatos que marcaram 2008... o ano começou (e terminou) em Maceió. No comecinho do mês de janeiro tive que voltar para São Paulo para continuar a trabalhar. E voltar a trabalhar em São Paulo no verão é uma das maiores provas de abnegação a vida que se pode dar. Tudo bem. Ossos do ofício. Um calor absurdo e você tendo que manter a pose e ainda fingir que não está lembrando-se do mar... Aproveitei o momento para estudar e resolvi fazer um curso de inglês intensivo nas férias. Estudei e me dediquei bastante... e pra completar fiz amigos. Janeiro se passou, chegou fevereiro e eu mais uma vez estava sem dinheiro e tempo pra viajar pra Salvador, Recife ou Maceió... fui então viver a experiência de passar carnaval no litoral de São Paulo com amigas. No fim das contas, foi bom pelas companhias já que as meninas são tudo de bom... mas tenho que confessar que pegar um mega engarrafamento pra chegar na praia e ver o céu nublado em pleno fevereiro não fazia até então parte da minha vida.

Trabalho, aulas e terapia, além de cineminhas e baladas iam preenchendo a minha vida até o esperado mês de abril, no qual aconteceriam as minhas tão esperadas férias. Precisava daquela viagem para decidir o que fazer da minha vida, pra me encontrar. Eram tantos planos, roteiros montados, lugares a serem visitados, tudo milimetricamente organizado, por mim, deixando um espaço reservado ao sempre bem vindo acaso. O grande dia chegou e eu saí de casa numa madrugada caminhando em direção ao metrô e depois ao aeroporto e ali começava minha aventura. Do começo ao fim, Deus me presenteou com boas surpresas e aprendizados pelo caminho e coroou o fim da viagem com a presença de amigos queridos que sempre nos mostram que viver vale a pena. E quando eu pensava que minha viagem tinha chegado ao fim, eis que novamente tenho a grata surpresa de poder recomeçar...


Antes de me aventurar pela América do Sul, saí de São Paulo com uma suposta proposta de trabalho. Prometi a mim mesma que naqueles dias não pensaria naquilo, que viajaria tranqüila e deixaria para começar a pensar com estivesse de volta. Quando cheguei a São Paulo com a cabeça ainda em outros lugares e nas pessoas que conheci pelo caminho, tive que começar a me voltar para as nossas oportunidades que estavam acontecendo... contando assim rápido parece até que foi fácil, mas foi extremamente complicado introduzir na minha mente a possibilidade de deixar Sampa... pensei, pesei, analisei e decidi aceitar a proposta de ir para Brasília. Entre a decisão e a vinda passou aproximadamente um mês... foram nesses trinta e poucos dias que eu organizei minha vida e consegui deixar pra trás (ou não) tudo que havia construído nos quase cinco anos que passei naquela Paulicéia Desvairada...


Em meios a arrumações e despedidas, vi minha ficha cair apenas quando o avião começava levantar em Congonhas e sobrevoar as luzes de São Paulo. Naquele momento, entreguei-me ao pranto e chorei sem saber se era de alegria ou de tristeza... aquele choro era de medo, de libertação, de vitória e de novas conquistas. Ao desembarcar o medo ainda insistia em me dominar. Normal. Esquisito seria se fosse diferente.


Fui recebida por um amigo e levada ao hotel onde passaria a minha primeira semana em minha nova casa. Era um domingo, dia de São Pedro e já na segunda-feira comecei a trabalhar em meio a um evento. Novas pessoas, novas experiências... nos primeiros dias, a ficha custava a cair... e foi ainda durante essa semana no hotel que recebi a notícia de que tinha perdido uma das minhas melhores amigas... ela e a mãe faleceram em um acidente de carro, fato que eu custo acreditar até hoje. Perdi uma amiga e ganhei mais uma estrela pra guiar meus caminhos...


Os dias foram passando, novas pessoas, novos amigos... tudo novo em minha vida... se essa vida que eu quero pra sempre. Isso, sinceramente, não sei. Mas que estou muito feliz com os acasos, com minha nova vida e meu novo lar, isso sim eu tenho plena certeza...


E tenho que confessar... Brasília, quem diria, está sendo uma grata surpresa!

Feliz 2000 INOVE, um ano repleto de possibilidades!!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Decidi desistir...


Pouco mais de uma semana depois do meu recuo, decidi desistir... e acreditem não foi precipitado. Pelo contrário, acho que mais uma vez eu perdi o ponto do bolo. Não soube perceber detalhes sutis e o pior não consegui detectar os mais óbvios e evidentes. Nesse meio tempo várias coisas aconteceram... fiquei tentando entender (e confesso ainda tento, mas não com tanta intensidade) o que leva uma pessoa agir tão mal com outra que em nenhum momento lhe fez ou desejou mal, ao contrário, deu o melhor de si...

Independente do gostar e muito antes do amar, existe outro sentimento muito mais necessário para que qualquer relação dê certo... este sentimento chama-se respeito. E por mais que ele seja simples, genuíno, único, eu descobri que ele não é privilégio de todas as pessoas... mais uma vez me decepcionei por acreditar que todas as pessoas são e agem de maneira transparente, ética e direta... mas uma vez confundi meus sentimentos.

Fiquei tentando e ainda tento entender... achei tanta coisa. Mas de tudo que achei, acho que o mais certo foi que ele no mínimo é um fraco e eu fui forte em todos os sentidos. Primeiro, por não ter perdido a minha essência e segundo por ter me controlado e não ter ligado (e isso já faz algumas semanas...). Talvez, nestes casos, o silêncio seja o melhor remédio. Ou talvez, a melhor maneira de aliviar uma dorzinha fraca que insiste em doer.
De qualquer forma, um viva para mim e para todas as mulheres que conseguem se dar valor...

Meu amor próprio, às vezes balança, mas cair, ele não cai nunca!!!!
E vamos em frente porque depois disso já aconteceu outra história que eu preciso contar...

Na verdade, não decidi desistir, decidi mesmo foi seguir em frente porque tenho um lindo e longo caminho pela frente!!!
Texto dedicado a minha amiga e leitora Bia (de Brasília) que adora as imagens postadas no blog!!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Hora do recuo


Na vida como no campo de batalha tem horas que nós atacamos, tem outras que ficamos na defesa e tem momentos em que o melhor a fazer é recuar... Como boa negociadora, resolvi adotar táticas da minha vida profissional na afetiva pra ver se cola, ou seja, para ver se tenho sucesso!

Conheci há pouco tempo um carinha super especial... desses raros na vida. Cheios de valores e princípios. Educado, bem humorado, bem sucedido. Motivo suficiente para me dar muitas alegrias. As coincidências que envolvem nossas histórias eram tantas que pareciam coisa de filme... mas decidi parar de sonhar porque da idealização pro surto há um linha bem tênue.

Com todas essas qualidades listadas acima, não é difícil de imaginar que eu tenha tido uma leve recaída e tenha me rendido ao surto novamente. Porém, dessa vez surtei internamente, surtei comigo mesma... fiquei tentando entender porque as coisas nunca dão certo comigo e passei por uma série de fases: da descrença ao descaso.

Estava tudo indo bem. Eu controladíssima, sem cobranças, poucas mensagens... na verdade, as suficientes. O equilíbrio certo entre ‘não sumir’ e ‘não ser pentelha’. Mas quando nos envolvemos é fogo! E eu queria (e quero) me envolver... vivo querendo tanto que sei que é isso que atrapalha...

Criei um mundo paralelo e durante alguns dias sofriiiii... como se fosse a última das mulheres. Não cheguei a chorar nem nada parecido, mas me senti só mais uma vez, com a cabeça cheia de caraminholas tentando saber “aonde foi que errei dessa vez”... O fato é que eu não errei, ele não errou. Ninguém estava errado... houve sim um pouco de desconsideração da parte dele, mas paciência. Acho que quando estamos dispostos a gostar de alguém até um pouco de descaso é válido... falei um pouco nada de exagero ou de falta de amor próprio. Porque o primeiro e verdadeiro amor é aquele que sentimos por nós mesmos...

Decidi dar tempo ao tempo. Decidi me afastar para ver realmente o quê somos e o quê queremos um na vida do outro. Decidi recuar... Somente assim terei certeza sobre o real sentido de gostar.

Sorte para todas nós!
Carpe diem!!!!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Surtar: Verbo intransitivo


Surtar
[De surto + -ar2.] Verbo intransitivo.
1.Bras. Fam. Apresentar, mais ou menos repentinamente, sintomas associados às psicoses; ter um surto psicótico.

Quem nunca surtou que atire a primeira pedra! Esse assunto é simplesmente complexo... por repetidas vezes esteve na linha de frente das conversas com amigas de todas as idades, credos e classes socias... Mas vou tentar usar esse humilde espaço para ser uma espécie de utilidade pública para pessoas que como eu insistem em surtar...
Meta: Evitar o surto (ou pelo menos, diminuir a frequência!!!)

Ano passado este foi o verbo que eu mais conjuguei. E esse ano não começou muito diferente. Tudo bem, tudo bem... eu não me vanglorio disso. Eu sei. Podiam ter sido menos surtos... mas o verdadeiro, aquele que vem de dentro e explode igual fogos de artifício em noite de São João... este, sim, é realmente inevitável... tentei evitá-los várias vezes das mais diversas formas, com os mais diversos tipos e tipinhos fáceis que apareceram nos últimos tempos na minha vida. Claro que eu dei liberdade para eles entrarem, a gente sempre carrega uma parcela de culpa nesses momentos...

Foi aí que acordei de um surto profundo! Siga os passos e deixe de surtar você também...

Passo 1) Em hipótese alguma, nem sobe tortura, dê liberdade para tipinhos que não te merecem... às vezes, demora... eu demorei, por exemplo, mais de 20 anos, mas você pode conseguir em menos tempo! Seja forte!

Passei meses da minha vida tentando fortalecer minha mente e espantar aqueles seres repulsivos que insistiam em fazer parte da minha existência... ou será que era eu que queria fazer parte da deles... Uauuu! Congratulations for me... estava tentando a meses entrar na vida de um ser que não fazia a mínima questão de estar na minha.

Passo 2) Força, você também vai perceber isto! Às vezes é necessário meses de terapia, viagens, saculejos de amigos... mas você pode! Seja forte!

Quem disse que você precisa de migalhas de amor! Quem falou que você precisa de apoio de ninguém... ai ai, nada como um dia atrás do outro com uma noite no meio e nada como um dia após a TPM!!!!

Passo 3) Nunca, em tempo algum, saia com um cara durante a sua TPM (na dele pode kkkkk). Já consersamos sobre isto aqui em posts anteriores... pra quê sair se você pode evitar um mico maior... Nesses tempos de preservação da natureza... preserve um mico e faça bem pra você e pro planeta. Então, já sabe, ficamos combinadas, pintou aquela insegurança... se tranca em casa, pede pizza, chama as amigas, mas evita o contato com o sexo oposto... isto significa um surto a menos na sua vida!

Dica: Nada de bancar a carente com o cara que você acabou de conhecer... nenhum homem tem estômago pra carentes anônimas...

Surtar uma vez é humano, permanecer no surto é burrice!!!!

Desejo felicidades a todas e até a próxima!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Boazinha, não! Boa, por favor!


Este ano tem sido um aprendizado constante na minha vida... acho que nos últimos meses, a vida tem me dado a chance de ser eu mesma e de crescer como pessoa. Evoluir. Aprendi muitas coisas a duras penas... mas não me arrependo de minhas decisões. Aliás, nenhum sentimento de arrependimento existe em meu coração. Aprendi a dizer não e estou feliz demais... aprendi a querer mais e a não aceitar relações superficiais... sejam elas de amor ou de amizade. Bani várias pessoas da minha vida. E aprendi a estar com quem eu quero estar e com quem me faz bem... e aprendi a aceitar minhas vontades, a gostar do meu gosto e a não seguir o fluxo simplesmente porque a maré teimava em me levar pro lado contrário...

Aprendi a fazer meu próprio caminho, a fazer minhas escolhas sozinhas e a me amar incondicionalmente... e em pouco tempo todos estes aprendizados estão surtindo efeito! Já não acredito nem em conto de fadas nem em princesas, príncipes, sapos... acredito em gente de carne e osso que aceita diferenças... porque diferenças fazem parte da vida!

Adeus gente bobinha! Vou ser feliz sem preconceito!!!

Sigam-me os bons...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Um velho amor...

Será que em algum momento de nossas vidas deixaremos de pensar no novo?
Será que nos esqueceremos do passado? Aquele passado marcante que nunca nos largou.
Amor mal resolvido é uma droga. O nome já diz. Mal resolvido e por mais que o tempo passe, ele sempre volta. Por quê? Por insistimos em pensar nele como presente; em fazermos dele uma verdade que muitas vezes é uma mentira e seguimos vivendo na ilusão do que a nosso ver poderia ser perfeito.

Ah insensato coração! Burro de pai e mãe durante três gerações... Por que diabos você insiste em insistir? Essa história de a fila andar é conversa pra boi dormir porque quando a gente não resolve a pendenga lá dentro, a catraca emperra e a gente passa mais tempo na fila do que office boy em dia de pagamento.

Se eu pudesse escolher, juro escolheria não gostar de você; juro que colocaria a fila pra andar. Mas essa gosma cósmica que nos une; esse turbilhão de pensamentos e lembranças que sempre volta à tona todas às vezes que eu penso em você me faz acreditar que as coisas podem ainda dar certo... e eu espero não cometer os mesmos erros da primeira vez. Espero te amar aos poucos e te deixar respirar, espero te dar a liberdade que um amor verdadeiro merece.

Espero fazer do meu velho amor, um novo amor!