quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Os prós e contras de 2008


Esse ano iniciou em meio a uma big festa. Como sempre eu estava em Maceió, junto dos meus... local que sempre volto para recarregar minhas energias, onde tenho a certeza de que o amor existe porque lá estão algumas das pessoas que dariam a vida por mim... meu paraíso, meu refúgio!


Eu tenho uma superstição própria de que preciso estar extremamente feliz na hora da virada porque aquele sentimento de felicidade irá repercutir ao longo do ano. Superstições a parte, eu estava bem feliz e o meu ano não poderia ter começado melhor. Aliás, sempre é possível... e tenho certeza que 2009 será...


Mas vamos a retrospectivas e aos fatos que marcaram 2008... o ano começou (e terminou) em Maceió. No comecinho do mês de janeiro tive que voltar para São Paulo para continuar a trabalhar. E voltar a trabalhar em São Paulo no verão é uma das maiores provas de abnegação a vida que se pode dar. Tudo bem. Ossos do ofício. Um calor absurdo e você tendo que manter a pose e ainda fingir que não está lembrando-se do mar... Aproveitei o momento para estudar e resolvi fazer um curso de inglês intensivo nas férias. Estudei e me dediquei bastante... e pra completar fiz amigos. Janeiro se passou, chegou fevereiro e eu mais uma vez estava sem dinheiro e tempo pra viajar pra Salvador, Recife ou Maceió... fui então viver a experiência de passar carnaval no litoral de São Paulo com amigas. No fim das contas, foi bom pelas companhias já que as meninas são tudo de bom... mas tenho que confessar que pegar um mega engarrafamento pra chegar na praia e ver o céu nublado em pleno fevereiro não fazia até então parte da minha vida.

Trabalho, aulas e terapia, além de cineminhas e baladas iam preenchendo a minha vida até o esperado mês de abril, no qual aconteceriam as minhas tão esperadas férias. Precisava daquela viagem para decidir o que fazer da minha vida, pra me encontrar. Eram tantos planos, roteiros montados, lugares a serem visitados, tudo milimetricamente organizado, por mim, deixando um espaço reservado ao sempre bem vindo acaso. O grande dia chegou e eu saí de casa numa madrugada caminhando em direção ao metrô e depois ao aeroporto e ali começava minha aventura. Do começo ao fim, Deus me presenteou com boas surpresas e aprendizados pelo caminho e coroou o fim da viagem com a presença de amigos queridos que sempre nos mostram que viver vale a pena. E quando eu pensava que minha viagem tinha chegado ao fim, eis que novamente tenho a grata surpresa de poder recomeçar...


Antes de me aventurar pela América do Sul, saí de São Paulo com uma suposta proposta de trabalho. Prometi a mim mesma que naqueles dias não pensaria naquilo, que viajaria tranqüila e deixaria para começar a pensar com estivesse de volta. Quando cheguei a São Paulo com a cabeça ainda em outros lugares e nas pessoas que conheci pelo caminho, tive que começar a me voltar para as nossas oportunidades que estavam acontecendo... contando assim rápido parece até que foi fácil, mas foi extremamente complicado introduzir na minha mente a possibilidade de deixar Sampa... pensei, pesei, analisei e decidi aceitar a proposta de ir para Brasília. Entre a decisão e a vinda passou aproximadamente um mês... foram nesses trinta e poucos dias que eu organizei minha vida e consegui deixar pra trás (ou não) tudo que havia construído nos quase cinco anos que passei naquela Paulicéia Desvairada...


Em meios a arrumações e despedidas, vi minha ficha cair apenas quando o avião começava levantar em Congonhas e sobrevoar as luzes de São Paulo. Naquele momento, entreguei-me ao pranto e chorei sem saber se era de alegria ou de tristeza... aquele choro era de medo, de libertação, de vitória e de novas conquistas. Ao desembarcar o medo ainda insistia em me dominar. Normal. Esquisito seria se fosse diferente.


Fui recebida por um amigo e levada ao hotel onde passaria a minha primeira semana em minha nova casa. Era um domingo, dia de São Pedro e já na segunda-feira comecei a trabalhar em meio a um evento. Novas pessoas, novas experiências... nos primeiros dias, a ficha custava a cair... e foi ainda durante essa semana no hotel que recebi a notícia de que tinha perdido uma das minhas melhores amigas... ela e a mãe faleceram em um acidente de carro, fato que eu custo acreditar até hoje. Perdi uma amiga e ganhei mais uma estrela pra guiar meus caminhos...


Os dias foram passando, novas pessoas, novos amigos... tudo novo em minha vida... se essa vida que eu quero pra sempre. Isso, sinceramente, não sei. Mas que estou muito feliz com os acasos, com minha nova vida e meu novo lar, isso sim eu tenho plena certeza...


E tenho que confessar... Brasília, quem diria, está sendo uma grata surpresa!

Feliz 2000 INOVE, um ano repleto de possibilidades!!!

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