quinta-feira, 24 de maio de 2007

O amor que quero...

Sempre quis amar demais. Sempre busquei um amor daqueles de cinema. Avassaladores. Daqueles de perder o fôlego e fazer tremer do dedão do pé até o último fio de cabelo. Hoje posso dizer que encontrei, vivi e senti esse calor que esquenta a alma, essa vontade descontrolada de ter alguém que se quer em meus braços, mas descobri também que isso não é tudo. Aliás, isso é muito pouco perto do amor que quero e o amor que quero é muito maior, é doce, salgado, amargo e azedo. O amor que quero tem todas as cores... o amor que eu quero me quer... não preciso pensar em ligar, em falar, em querer. O amor que quero me dá tudo que preciso. Com o amor que quero eu não preciso... o amor que quero, simplesmente me quer... hoje decidi me amar, decidi que o amor que quero me quer... descobri que não preciso querer de mais quem não me quer e que querer é apenas querer, puro e simples... e se eu quiser quem me queira, vai ser muito mais fácil eu querer... decidi amar quem me quer... decidi me amar e depois amar você!

terça-feira, 15 de maio de 2007

TPM


Assunto sempre recorrente... e verdadeiro quando mulheres se juntam! Eu nunca reconheci a minha e vim descobri-la da forma mais inusitada possível (pra não dizer ridícula rs!)... Começei a perceber que em todos os meses tinha um dia que eu ficava mal, meio chorosa, carente e com um desejo anormal por chocolate (digo anormal porque eu sou chocólotra, mas nessa época do mês a vontade aumenta vertiginosamente...) Mas sem maiores embromações, vou contar a história... estava eu apaixonada pelo meu último amor, cheia de novas ilusões (como é típico)... quando me bate aquela carência horrorosa e eu ligo pra ele... e no alô, eu já começo as cobranças, e as lamentações... "só eu ligo pra você..." "você nem lembra que eu existo" e outras baboseiras que a gente (juro!!) só consegue falar na TPM... gente o negócio foi tão brega, tão digno de novela mexicana que no dia seguinte logo cedo, tentei ligar feito louca novamente na hora que senti "as regras" (kkkkk) descerem! Foi neste momento que percebi... sim eu tenho TPM e aquele cristão teve que ouvir aquilo... desse dia em diante resolvi esperar todo o ciclo menstrual pra ligar pra qualquer espécie masculina, a fim, claro, de me preservar dos micos... rs!

segunda-feira, 14 de maio de 2007

De Chapeuzinho aos dias atuais - passando pelo trauma da valsa!


Se tem um tema que dá muito pano pra manga, pode-se dizer que esse tema é Aniversário. Seja o nosso próprio ou dos outros, nós sempre temos algo para contar e lembrar. Decidi ater-me aos meus, que já são muitos, e (in)felizmente logo chegará outro.
Fiquei tentando me lembrar de algo fantástico e marcante de algum deles, mas começou a vir na minha cabeça várias lembranças de diversas fases da minha vida.
Lembrei do meu aniversário de um ano... Brincadeira! Acho que ninguém lembra dessa fase por mais super dotado que seja. Mas como tenho fotos coloridas (porque sou novinha rs!), sei que estava bem feliz no começo e meio sonolenta no final da festa como qualquer criança normal de um ano. Comecei minha vida como Chapeuzinho Vermelho e até hoje estou esperando o Lobo Mau... porque vocês sabem aquela história, não é?! (que príncipe encantado que nada...). Então vamos lá. Continuarei a cronologia da minha vida, claro, ocultando alguns anos. Sei que depois desse aniversário de um ano, os próximos que me vêm a cabeça são os 7, 8 e 9 anos (se não me falhe a memória). Nessa época eu morava em Salvador. Morei lá durante quatro anos da minha vida e durante este tempo, meus aniversários eram feitos na escola. Muito bom! Lembro-me de cada detalhe... os bolos eram lindos e gostosos, feitos por uma amiga da minha mãe que fazia esses bolos de festa. Eram decorados com aquelas bonecas Moranguinho (as meninas vão lembrar...). Agora vem a melhor parte de todas. No dia do meu aniversário minha turma e a do meu irmão ficavam sem aulas para participar da festa. Era maravilhoso. Outra coisa que nunca vou esquecer é que eu morava perto da escola e nesse dia tinha que voltar com minha mãe de táxi pra conseguir levar todos os presentes que tinha ganhado para casa. Era um sonho!
Depois desses aniversários, lembro-me muito pouco dos outros. Talvez porque não tenham sido tão marcantes com estes foram. Por isso, serei obrigada a dar um pulo na linha cronológica e ir para os 15 anos. Mas eu também como algumas já contaram não troquei o chinelo pelo sapatinho, a boneca pelo buquê e nem dancei a tal da valsa (Acho que essa história de não comemorar os quinze anos nos revelaria no futuro a sina de ser jornalista!! rs). Quando fiz quinze anos já morava em Maceió. Na verdade nunca fiz a linha rebelde sem causa e nem “aborrencente”. Ao contrário, sempre quis seguir os padrões tradicionais e apesar de não demonstrar, queria muito ter tido uma festa de quinze anos. Porém, na época dos meus quinze anos, minha mãe não teve grana para fazer essas grandes festas. E eu como sempre fui compreensiva demais com estas questões financeiras, aceitei a situação numa boa. Para não passar em brancas nuvens, no dia mesmo do aniversário, convidei alguns amigos mais chegados do colégio e do prédio em que morava. Minha mãe fez lasanha, bolo e outros quitutes.
Depois deste ano, resolvi não deixar nenhum aniversário passar sem comemoração. E foi assim nos 16 e nos 17 anos. Sempre juntava uns amigos e comemorava no salão de festas do meu prédio. Então vieram os dezoito anos. E esses eu me lembro muito bem! Não pela maior idade, pois isso ainda não fazia muito sentido pra mim. Mas pela festa. E já que o assunto é aniversário, tenho que declarar que perdi o trauma de não ter tido festa de quinze anos neste momento rs! O que ia ser apenas uma festinha simples, terminou tornando-se uma festa super bacana. Uma amiga de minha mãe, que é como se fosse minha madrinha, pois está presente em minha vida desde da festa do Chapeuzinho Vermelho, tinha uma casa de chá dessas chiques. Meu aniversário de 18 anos foi lá. Eu estava terminando o terceiro colegial (agora Ensino Médio) e todos os meus amigos da época foram. Tirei tantas fotos que o filme que era de 36 poses terminou batendo 39 fotos... (depois dessa declaração, acabo de dar pistas da minha idade, já que as máquinas agora são todas digitais...). O mais engraçado é que como sempre tive cara de novinha tinha gente que achava que era realmente meus quinze anos kkkk. Claro que não meus amigos do colégio, mas aquela galera mais velha que sempre aparece e não consegue distinguir a diferença de 15 para 18 nem para 20. Enfim, perdi literalmente o trauma da valsa. Falando nela somente dancei no meu baile de formatura, mas essa já é uma outra história.
Depois dos 18 tipo 15, vieram, lógico, os 19, 20, 21 e tenho que declarar mais uma vez que minhas lembranças se perdem e se embaralham neste momento. Sei que nesta época estava na universidade e que meu irmão tinha uma banda de pop rock que era o sucesso do momento na cidade. Então meus aniversários destes anos (um ou mais deles ou os três, juro que não me lembro rs!) foram embalados pela Fator RH. Um luxo!
Os meus últimos aniversários já foram aqui na Paulicéia Desvairada. Nenhum deles teve nada de sobrenatural. Em um deles, inclusive, eu estava fazendo prova de concurso. Mas uma coisa que me lembro com muita alegria é da lembrança dos meus amigos. Mesmo estando aqui sozinha, lembro deles ligando e desejando aquele monte dessas coisas maravilhosas que se deseja em aniversário.
Para terminar tenho que dizer eu tenho inferno astral, ou seja, a semana que antecede meu aniversário é péssima, fico sempre em crises, analisando se vale a pena estar nesse planeta e se juntar com a TPM então, sai debaixo rs! Mas no dia mesmo estou sempre muito feliz e gosto de estar com as pessoas que eu amo. Sendo assim, vocês já estão todos convidados, ou melhor, intimados para o meu próximo aniversário.

Sejam bem vindos...

Olá amigos!!!

Resolvi me render ao mundo dos blogs. Resolvi escrever alguns textos atendendo aos pedidos dos amigos. Então... este blog servirá para contar aquelas histórias conhecidíssimas dos mais chegados e repetidas inúmeras vezes rs!
Tentarei manter nos textos a qualidade da interpretação...

Conto com as sugestões de vocês!

Beijos a todos!

Quem sou...

Sou uma típica sonhadora, daquelas que acredita sempre que o amanhã é melhor do que hoje. Daquelas que até que provem o contrário, todos são bons. Não costumo ver maldades nem julgar as pessoas. Sei o que quero e sempre me uno a quem me ajuda a sonhar; embarca nos meus devaneios e sonha junto comigo.
Sou amiga e meus amigos são pessoas que têm ideais, que sonham e, principalmente, fazem acontecer. Apesar de sonhadora, tenho os pés no chão. Indigno-me quando a realidade é real demais. Quando pessoas não são tratadas como seres humanos.
Indignação rima com comunicação. E dessa minha compulsão em falar veio o jornalismo. Ainda hoje quando batem as crises emocionais me pergunto se fiz a escolha certa. A questão financeira sempre pesa muito, ainda mais quando lembro que o x do vestibular ia ser em Medicina. Mas, vamos esquecer esses detalhes se não vai me bater a crise e eu não quero que bata. Afinal, estou super feliz, adoro conhecer novas pessoas, novas culturas, história, geografia...
Falando em geografia existem duas coisas digamos “broxantes” pra mim: a ignorância gramatical e geográfica. Acho que temos que conhecer o mínimo do lugar, do país onde vivemos. Essa minha compulsão por novos povos me fez amar o turismo e desejar viajar sempre. Se eu pudesse minha casa seria o saguão do aeroporto.
Estou saudosa. Saudade é palavra freqüente no meu vocabulário e sentida no meu coração desde que escolhi São Paulo pra viver. Escolha minha. Aliás, feliz escolha. Tenho vivido momentos de pura felicidade. Enfim sou como eu mesmo costumo me definir: uma pessoa com visão turística da vida. Pois, assim como os turistas somente são apresentados as melhores partes da cidade, a minha vida é feita somente dos melhores momentos. Pois felicidade é uma questão de escolha e eu escolhi ser FELIZ! (texto escrito em 2006 durante o curso de Redação Criativa)